(English)
A minha espreguiçadeira na beira da piscina está metade no sol e metade na sombra. Há uma brisa fresca, o sol da manhã ganha força, a água murmura e o céu é azul profundo. Nenhum avião à vista. Nenhuma nuvem no ar. Eu olho aquele azul profundo até entrar nele. Me sinto tão quieto como o céu e tão imóvel. Nada pode me tocar.
Suponha que a verdadeira natureza do homem seja o céu azul, então as nuvens, grandes, pequenas, brancas ou cinzas, são os pensamentos que flutuam não-solicitados e sempre adiante. Eles não são permanentes. As nuvens passam como pensamentos. Exceto por esse pensamento com o qual tu te conectas inconscientemente. Imediatamente demora e causa desconfortos.
Leva-te para longe da única realidade que existe: o aqui e agora.
Na verdade, a nossa verdadeira natureza é como o céu: constante e intocada. Até uma nuvem não tem influência sobre a nossa natureza. Mas sim sobre a nossa maneira de viver a vida.
Assim que percebo que há um desconforto em mim, sei que permaneci em uma nuvem e, assim, assumo um pensamento não-investigado como a verdade. Para entender a causa desse desconforto, me faço várias perguntas. Estes três por exemplo:
1. Este pensamento é sobre algo que está realmente presente aqui e agora?
2. Isso é bom, amoroso e compassivo?
3. Isso é necessário? É essencial para a felicidade do homem e do planeta e é necessário para a minha sobrevivência?
Tenho certeza que a tua resposta é 3 x não. A realidade é sempre mais amigável do que qualquer pensamento ou crença. E se a tua resposta for 3 x não, tu sabes que viu uma mentira pela verdade.
Eu sou o céu azul e alerta para todas as nuvens, embora elas sejam tão pequenas.
Obrigada Eduardo, Heidi, Marian, Maria, Ana Paula e Karin para participar no Sinergia Encontro de hoje domingo 22 de julho 2018.