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O meu desejo de tomada de consciência aumenta de dia para dia e descobri que, uma vez levantada uma ponta do véu, o processo de tomada de consciência acelera-se. Talvez seja por isso que voltei a partilhar a terapia de relaxamento sacro-craniano. De repente, era a altura certa para isso. Cada sessão que dou é um milagre para mim. Porque experimento a ilimitação dos seres humanos e como estamos todos profundamente ligados e que há algo que vive dentro de nós que é imperecível e com o qual nos podemos ligar. É nessa ligação que os corpos encontram a paz profunda para activar a sua capacidade de auto-cura. Essa capacidade é ilimitada e tão desconhecida que poucos se atrevem a confiar nela. Eu confio nela e isso é um começo. Porque é aí, nesse momento de confiança, que o trabalho começa. O caminho para a consciência requer toda a tua atenção e concentração.

Neste mundo, nesta grande feira de propaganda, isso representa um desafio. Para mim, mobilizar a disciplina para me manter concentrado é a coisa mais normal do mundo. De facto, o meu desejo de consciência é tão grande que não posso deixar de me envolver com a vida temporal que me aparece todos os dias e, ao mesmo tempo, saber que em tudo vive o imperecível. 

O Bhagavad Gita (13, 27) coloca-o desta forma:

Em todas as coisas vivas habita o senhor supremo, imperecível no temporal;

aquele que vê isso, vê verdadeiramente.

No domingo, começamos com a respiração para fortalecer os nervos, que acalma e fortalece todo o corpo. A tensão nervosa desaparece e o exercício dá uma sensação de segurança. É exactamente disto que precisamos para nos concentrarmos nos asanas que se seguirão. A propósito, a palavra asana, postura de ioga, também significa sede da consciência. Que este seja o pensamento que nos guia quando fazemos uma postura. Enquanto experimentas o asana em todo o teu corpo, estás cem por cento presente. Nesse momento, a tua  consciência abre-se para o imperecível dentro de ti.

Até domingo, com amor Liesbeth

The body is the seat of consciousness

My desire for consciousness is growing by the day and I discovered that once a tip of the veil is lifted, the process of becoming aware accelerates. Perhaps that is why I started sharing craniosacral relaxation therapy again. Suddenly it was the time for that. Every session I give is a miracle for me. For I experience the limitlessness of human beings and how we are all deeply connected and that there is something living inside us that is imperishable that we can connect with. It is in that connectedness that bodies find the deep peace to activate their self-healing capacity.

That capacity is limitless and, so unknown that few dare to trust it. I trust it and that is a start. Because that is where, in that moment of trust, the work begins. The path to consciousness requires all your attention and concentration. In this world, in this great propaganda fair that does pose a challenge. For me, raising the discipline to stay focused is the most normal thing in the world. Indeed, my desire for awareness is so great that I cannot help but engage with perishable life as it appears to me every day and at the same time know that in everything lives the imperishable. 

The Bhagavad Gita (13, 27) puts it this way:

In all living things dwells the supreme lord, imperishable in the perishable;

he who sees that, sees truly.

On Sunday, we start with nerve-strengthening breathing that calms and strengthens the whole body. Nervous tension disappears and the exercise gives a sense of security. This is exactly what we need, to focus on the asanas that will follow. By the way, the word asana, yoga pose, also means seat of consciousness. Let that be the guiding thought when you do a posture. When you can experience the asana in your whole body, you are one hundred per cent present. In that moment, your consciousness opens to the imperishable within you.

Until Sunday, Love Liesbeth